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paralela EIXO 2023

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TELMA GADELHA

Rio de janeiro, Brasil.

participa da exposição presencial

mini bio

Nascida em Salvador e crescida em Fortaleza, Telma Gadelha vive no Rio de Janeiro há mais de 30 anos. Desde os anos 2000 trabalha com artes visuais, mais especificamente desenho e pintura. Diversas questões passam por seus trabalhos: a convulsão da cidade, questões ambientais, festejos populares. Frequentou vários cursos de desenho, pintura e teoria da arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 2009, cursou uma formação em pintura na Escola Massana, em Barcelona. Em 2014/15 participou do grupo de estudos do professor Charles Watson no Ateliê Mundo Novo e do workshop “Procedência & Propriedade”, RJ. De 2015 a 2023 frequenta o grupo teórico-prático do professor Frederico Carvalho no ateliê do Rio Comprido, RJ. Em 2019 frequentou o curso “Imersões Poéticas” da Escola Sem Sítio com os professores Marcelo Campos, Cadu, Michelle Sommer e Fernanda Lopes, RJ. Participou do grupo de acompanhamento de trabalhos com o artista Efraim Almeida em 2021/22. Em 2021 teve seu trabalho citado no artigo da professora Marisa Flórido, na revista Concinnitas, 2021 (publicação quadrimestral do Instituto de Artes da UERJ).

sobre

Série Todos nós contraforte

Em 2020, por ocasião da quarentena, resgato esse pequeno formato (15 x 10 cm) com
a produção de um grande número de pinturas. São pequenos retratos de figuras humanas com suas barreiras de proteção. Do caos urbano passa-se à catástrofe da pandemia. Das ruas congestionadas às novas formas de convivência.

É a máscara que deforma? Ou é a doença? Atravessamos o paroxismo do capitalismo, quando a decrepitude e a mordaça, a grisalha decadente e o controle fusionam em uma única e mesma coisa. Trata-se de um rito de passagem, em que nos deparamos com a máscara da morte, a própria Medusa, simultaneamente barreira e umbral entre o reino dos mortos e o mundo dos vivos.

Pulsam então: vida e morte, morte e vida. Marilyn Monroe, Padre Cícero, um mendigo, o Homem-Aranha, se fecham em seus contrafortes, estertoram e se mascaram diante do controle. Tornam-se mais e menos que humanos. De um lado porque apaga-os a grande soma: estão juntos estando separados, fazendo legião viram multidão, massa informe. De outro lado, extingue-os a grande subtração: a máscara retira algo de sua humanidade, talvez seu poder de fala.

obras disponíveis

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