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SOBRE

 

A minha pintura é resultado da intersecção entre as lições tiradas de obras dos mestres com quem eu me identifico com a minha própria experiência e conteúdos. Nela, busco desenvolver uma semântica que me ajude a expressar a minha visão de mundo. 

Interessam os encontros e desencontros, os conflitos, as diferenças, as ausências e os excessos. Tento colocar nas telas somente o essencial, usando poucos elementos e assumindo os riscos e os acidentes que acontecem durante o processo. 

Como ponto de partida uso objetos que tenho em meu ateliê: limões secos e pedras, que para mim são como “atores” e ajudam a colocar em cena esses meus questionamentos. Ou utilizo registros de imagens ou de situações que me chamam a atenção – seja um objeto, uma cena ou paisagem, que coleciono no Instagram. A cor é um elemento importante, pois ajuda a construir os espaços, traduzir as sensações e contrastes. Minha pincelada é aparente e gestual; as formas são orgânicas, por vezes indefinidas, têm o cheio e o vazio; a tinta é rala mas também espessa em alguns momentos. 

A intenção não é a de reproduzir uma imagem e sim a de construir um trabalho que evoque questões sobre o indivíduo e o coletivo; as relações e a natureza humana, imperfeita, incompleta, cheia possibilidades e de contradições. 

 

MINI BIO

Suzana Barboza é artista visual com pesquisas em pintura e fotografia. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-USP) em 1994. 

Desde 2017 participa do Grupo Quartas, e em março de 2018 entrou também para o grupo Inpróprio, na Casa Contemporânea. 

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