paralela EIXO 2023
agendaa
SOFIA PORTO BAUCHWITZ
Rio Grande do Norte, Brasil.
participa da exposição presencial
mini bio
Artista-pesquisadora com mestrado em Pesquisa em Arte e Criação e doutorado em Belas Artes com a tese El Artista Errante y El Discurso como Cartografia pela Universidade Complutense de Madri (2013; 2017). A sua pesquisa acadêmica atravessa questões de memória familiar, ritmo pessoal e indecisão, e práticas artísticas contemporâneas que lidam com ideias de não-identidade, errância e jogo. Seu trabalho artístico se volta para as poéticas do espaço (os territórios sutis, as entradas e saídas dos corpos, os caminhos, os espaços-entre, a paisagem). Nesse movimento, vem realizando colaborações junto a músicos e dançarinos. Foi exposta em instituições como Arnheim Museum (Holanda), MAK-Vienna (Los Angeles, EUA), Sala de Arte Joven de Madrid (Espanha), Fundação Eugênio de Almeida (Évora, Portugal), Zeicheninstitut (Kassel, Alemania), Museo Murillo la Greca (Recife, Brasil), entre outros.
sobre
"Meu trabalho se apresenta em diversos meios e formatos, assumindo a indecisão como forma de resistência. Alguns conceitos me acompanham desde o começo, como a memória e as ficções pessoais, as identidades/alteridades e as poéticas do espaço. O caminhar foi sempre importante para meu processo e me levou a pensar a errância, não necessariamente geográfica, mas também de forma e voz. Me volto para questões de convivência, buscando a criação de ambientes que podem ser lidos /atravessados/ocupados pelas pessoas. Atualmente, estou envolvida em processos fabulatórios que partem da ideia do “avistamento” como a percepção fragmentada e possível do mundo. Com essa forma de ver, me volto para o não-humano (outras espécies, mitologias) em busca de pistas para respostas e perguntas."
Avistamentos, 2021
"Neste projeto questiono se é mesmo necessário ver para que ocorra o acontecimento do avistamento (aquilo que parece provar que algo existe) e também, por outro lado, se é mesmo necessário existir “de verdade” para ser visto. Uso como referência as informações (científicas, fictícias e históricas) sobre animais marinhos que lotam os bancos de dados. Os desenhos são montados junto a fragmentos de textos que tentam explicar ou narrar o avistamento em questão."