top of page

paralela EIXO 2023

agendaa

MARIA INÊS CAVICHIOLLI

Paraná, Brasil.

participa da exposição virtual

mini bio

Graduada em Ciências Sociais, profissão que exerceu até o ano de 2020. É nos tempos de estudante universitária que a fotografia acontece na sua vida, intensificando-se ao longo do tempo como forma de investigação poética.
Desde o ano de 2004 dedica-se a estudos e pesquisas em fotografia compartilhando aprendizados, ideias e reflexões sobre imagem, linguagem fotográfica e representações do contemporâneo em grupos e coletivos multidisciplinares, destacando-se a participação no coletivo Cidades Visíveis (Núcleo de Estudos em Fotografia, Curitiba/Pr, 2004-2006), no Grupo de Estudos em Fotografia (Galeria Ponto de Fuga, Curitiba/Pr. 2021-2022), e no grupo Processo de Criação e Pesquisa (Curitiba/Pr. 2022) sob a coordenação de Milla Jung, fotógrafa e pesquisadora em artes visuais.
Participou de exposições e festivais de fotografia no Brasil e no exterior: Curitiba/Pr (Teatro Guaíra, 2005 e Galeria Ponto de
Fuga, 2022), Rio de Janeiro/RJ (Cidades Visíveis FotoRio, 2005), Ciudad de México DF/México (FotoSeptiembre,2005) e Buenos Aires/Argentina (Encuentros Abiertos de Fotografia/Festival de La Luz, 2006).

sobre

Série "Anti-Valor"

As fotografias que compõem a série Anti-Valor foram feitas em diferentes cidades, e escolhidas a partir de um acervo de aproximadamente 150 imagens.
Entre os meses de novembro de 2022 e fevereiro de 2023 foram fotografados objetos que à primeira vista se apresentam “sem valor ou sem importância”, como carrinhos de supermercado, contêineres de lixo, sacos de lixo, colchões, fogões, televisores e balões que encontrava pelo caminho.
Naquele momento, o mundo se encaminhava para o fim da Emergência Internacional - COVID-19, o que de fato só aconteceu em maio de 2023.

Nas fotografias não vemos figuras humanas, só a representação da sua presença nos carrinhos vazios, nos vestígios de uma festa (?) nos balões deixados na rua, no colchão à espera dos corpos, no fogão e televisor velhos, nos sacos e contêineres de lixo cheios de restos urbanos.

As imagens fazem pensar sobre quão voláteis e obsessivos são os desejos numa sociedade marcada pelo consumismo, regras e códigos que disciplinam os nossos corpos, movimentos e ações, pré e “pós pandemia”.

A urgência de fotografar tais objetos sem nenhum tipo de manipulação na cena (seja no espaço ou na pós- produção da imagem) se deu por uma atração inexplicável que foi ganhando sentido à medida em que estes objetos mais e mais cruzavam o meu caminho, para além dos seus atributos utilitários, da sua banalidade.
Esta série propõe uma reflexão (um desconforto) a respeito de cadeias de “anti – valores”, em contraposição às redes de produtividade e eficiência que articulam as cidades.

obras disponíveis

bottom of page