paralela EIXO 2023
agendaa
LIANE RODITI
Rio de janeiro, Brasil.
participa da exposição presencial e virtual
mini bio
Liane Roditi é carioca, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formou-se em Dança pela Faculdade da Cidade, estudou na Escola de Belas Artes da UFRJ e frequentou diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
Sua pesquisa é sobre corpo, movimento e transformação com uma abordagem feminista que se detém à compreensão do patriarcado. Busca abordar temas sensíveis de forma delicada, enfatizando dualidades.
Participou de diversas exposições coletivas e residências, onde destacam-se a exposição da Galeria Tato – “Encontro às cegas” em São Paulo (abril/maio 2022) e a residência artística “Potencializar a vida” na Kaaysá Art Residency em parceria com a Potência Ativa em Boiçucanga – SP (abril 2022).
sobre
O Grande Dia
Este trabalho busca tratar da transformação por meio da libertação de um modelo imposto às mulheres na sociedade patriarcal. A lenta, delicada e ao mesmo tempo tensa e dolorosa desconstrução do vestido de noiva, usado em seu casamento aos 21 anos, utilizando apenas as mãos, tem a intenção de enfatizar o desmanchar de um sonho, o fim de um ciclo, uma morte e um renascimento. Os gestos tem grande influência do balé e a música clássica de aparência romântica, é parte de uma sinfonia fúnebre. A iluminação sombria tem inspiração no Barroco, com fortes contrastes entre o corpo iluminado e a escuridão.
Enterro sem despedida
Esta fotoperformance representa um ciclo de vida de uma mulher que vai da liberdade total à invisibilidade onde no final o corpo da artista desaparece em meio aos escombros. Fotoperformance montada com moldura em madeira na cor preta com 1,5cm x 3,8cm e vidro, finalizada em caixa antimofo.
Cipó
O nome da artista, Liane, significa cipó, planta trepadeira que precisa de luz abundante para crescer. Este trabalho representa renascimento e transformação onde o corpo inicialmente coberto em local escuro e abandonado se descortina com gestos lentos e sai em busca de luz, natureza e liberdade para se desenvolver plenamente.
Imóvel (da série “Móveis e utensílios”)
Neste trabalho o corpo feminino dentro de um armário junto com a louça, busca problematizar a objetificação da mulher.
Enquadrada (da série “Livre para servir”)
O trabalho busca representar o silenciamento das mulheres onde a intenção da imagem é causar confusão e desconforto. Ele é resultado de uma performance onde a artista está perfeitamente vestida e maquiada e faz um coque no cabelo diante de um espelho, porém, ele é feito para a frente cobrindo o rosto.