

N Tower
Fotografia digital
45cm x 65cm
Tiragem: 1/9
Ano: 2019
Diferentemente da interpretação convencional da fotografia, em que a imagem é uma cópia do que vemos, “N Tower” não é um “espelho”, mas uma composição feita com luz e movimento, que apaga quaisquer figuras reconhecíveis. Esta obra foi registrada dentro da Torre Namsan, em Seul, onde o ambiente possuía diversas projeções possibilitando capturar cores vibrantes. Nesse caso, a própria projeção teve um movimento, mas em outras imagens do mesmo projeto foi necessário forçar um movimento com a câmera para obter borrões.
Depois de adquirir certa compreensão de fotografias abstratas por meio de pinholes, decidi explorá-las também na câmera digital. Neste meio, é possível ter mais controle sobre as interferências, porém eu não estava procurando uma imagem clara e nítida; Ao vez disso, buscava a abstração pela qual me interessei. A abstração da imagem permite interpretações diferentes do observador, não apenas sobre a fotografia em si, mas também sobre o processo.
45cm x 65cm
Tiragem: 1/9
Ano: 2019
Diferentemente da interpretação convencional da fotografia, em que a imagem é uma cópia do que vemos, “N Tower” não é um “espelho”, mas uma composição feita com luz e movimento, que apaga quaisquer figuras reconhecíveis. Esta obra foi registrada dentro da Torre Namsan, em Seul, onde o ambiente possuía diversas projeções possibilitando capturar cores vibrantes. Nesse caso, a própria projeção teve um movimento, mas em outras imagens do mesmo projeto foi necessário forçar um movimento com a câmera para obter borrões.
Depois de adquirir certa compreensão de fotografias abstratas por meio de pinholes, decidi explorá-las também na câmera digital. Neste meio, é possível ter mais controle sobre as interferências, porém eu não estava procurando uma imagem clara e nítida; Ao vez disso, buscava a abstração pela qual me interessei. A abstração da imagem permite interpretações diferentes do observador, não apenas sobre a fotografia em si, mas também sobre o processo.

Caminho da Alma
Fotografia digital
50cm x 30cm
Tiragem: 1/9
Ano: 2019
A obra “Caminhos da Alma” faz uso do recurso de longa exposição para gerar imagens abstratas na fotografia. Em ocasiões em que não havia muita movimentação no ambiente, foi forçado um movimento com a câmera, para que a imagem saísse com rastros. A fotografia em questão é resultado de uma movimentação horizontal com a câmera digital no Museu Nacional da Coréia, focada em uma prateleira de cerâmicas antigas. Por conta do movimento, perde-se o referencial figurativo e até o reflexo da luz no vidro, que pode ser notado pela forma de uma mancha azulada, confere um ar mais místico à imagem. À essa fotografia dei o título de “Caminhos da Alma”, pois os borrões registrados se assemelham aos rastros fantasmagóricos representados pelo cinema, e pelo fato de que se tratavam de cerâmicas, nas quais os artesãos da época “colocavam sua alma” no sentido em que davam o seu melhor, visto que ser ceramista representava uma atividade de grande importância no país.
50cm x 30cm
Tiragem: 1/9
Ano: 2019
A obra “Caminhos da Alma” faz uso do recurso de longa exposição para gerar imagens abstratas na fotografia. Em ocasiões em que não havia muita movimentação no ambiente, foi forçado um movimento com a câmera, para que a imagem saísse com rastros. A fotografia em questão é resultado de uma movimentação horizontal com a câmera digital no Museu Nacional da Coréia, focada em uma prateleira de cerâmicas antigas. Por conta do movimento, perde-se o referencial figurativo e até o reflexo da luz no vidro, que pode ser notado pela forma de uma mancha azulada, confere um ar mais místico à imagem. À essa fotografia dei o título de “Caminhos da Alma”, pois os borrões registrados se assemelham aos rastros fantasmagóricos representados pelo cinema, e pelo fato de que se tratavam de cerâmicas, nas quais os artesãos da época “colocavam sua alma” no sentido em que davam o seu melhor, visto que ser ceramista representava uma atividade de grande importância no país.

Vida de uma rosa
Fotografia Analógica
23cm x 30cm
Tiragem: 1/9
Ano: 2018
A obra “Vida de uma Rosa” é um experimento com múltipla exposição na própria câmera analógica, sobrepondo a imagem de uma mesma flor registrada em dias diferentes. Após uma pesquisa para entender o básico da fotografia, registrando imagens sem interferência, comecei a fazer experimentos com múltiplas exposições (um recurso que só havia testado no meio digital em programas como o Photoshop, no qual é possível ter controle total sobre o resultado). A técnica em questão possibilitou que eu pudesse me desprender da busca por uma fotografia “perfeita”, além de observar novas possibilidades na criação de imagens.
23cm x 30cm
Tiragem: 1/9
Ano: 2018
A obra “Vida de uma Rosa” é um experimento com múltipla exposição na própria câmera analógica, sobrepondo a imagem de uma mesma flor registrada em dias diferentes. Após uma pesquisa para entender o básico da fotografia, registrando imagens sem interferência, comecei a fazer experimentos com múltiplas exposições (um recurso que só havia testado no meio digital em programas como o Photoshop, no qual é possível ter controle total sobre o resultado). A técnica em questão possibilitou que eu pudesse me desprender da busca por uma fotografia “perfeita”, além de observar novas possibilidades na criação de imagens.
LIA MAURER, São Paulo.
(conteúdo retirado do portfólio da artista)
MINI BIO
Júlia Maurer Morelli, atende pelo nome artístico de Lia Maurer, nasceu em 1995 em Campinas, interior de São Paulo. Possui diploma de bacharela em Artes Visuais pela PUC-Campinas e atualmente é aluna no curso de extensão da Unicamp de Língua Coreana.