

TRABALHOS
Série "Geologia"
Geologia 1 - 2021
Cordas de algodão com técnica de macramê sobre fotografias em papel de algodão, 30x40 cm.
Geologia 2 - 2021
Cordas de algodão com técnica de macramê sobre fotografias em papel de algodão, 30x40 cm.
Geologia 3 - 2022
Cordas de algodão com técnica de macramê sobre fotografias em papel de algodão, 40x40cm.
Ninho - 2021
Cordas de algodão com técnica de macramê s/tela, 20x20 cm.
sobre:
“Ninho” foi criado em 2021 decorrente de um estudo sobre o vazio que muitas vezes é entendido como falta, e consequentemente, ligado à morte e ao desaparecimento. Em direção contrária às conotações depreciativas, Winnicott diz “o vazio é o lugar do não ser e possibilidade do ser”. É pura potência; e na forma de um ovo, o vazio do ninho traz a presença na ausência deste objeto simbólico que representa vida. É a possibilidade por vir. Uma existência em suspenso. Experimentação do nada em um lugar acolhedor.
O Mundo em Mim - 2019
Técnica de macramê com fios de algodão em fotografias de papel de algodão, tamanho total com as cordas: 400x100 cm.
O primitivo e o Religioso - 2017
Díptico
Técnica de macramê em fotografia de papel algodão, 100x30 cm cada um (tamanho com as cordas).
sobre:
Desde pequena escuto histórias diferentes e bastante incoerentes sobre o passado de minha família. Segredos e fantasias deixaram marcas profundas nos que ficaram, suscitando em mim um desejo de pesquisar para desvelar um pouco disso tudo. Revelações surpreendentes surgiram juntamente com uma vontade de intervir e interagir com as reminiscências dessa história. “O primitivo e o religioso” (2017) foi o trabalho que deu início a esse processo e que me relembra todos os dias a conviver com as minhas marcas, minhas possibilidades, minhas sombras.
Perfeitas Imperfeições - 2020
Técnica macramê com fios de algodão em fotografia de papel de algodão, fotografia 50x50cm com cordas 1,70x50cm.
sobre:
mundo que nos transforma...
caos dos sentidos
memória tatuada
paisagem individual
história contada pelas perfeitas imperfeições
pele.
MINI BIO
Daniela Granja (Rio de Janeiro, 1971) é formada em economia pela PUC-RJ, psicopedagogia pelo Ceperj, arte educação pelo Formae, com pós graduação em Filosofia pela PUC-RJ e trabalha com artes visuais desde 2017. Na sua prática, utiliza materiais diversos como: fotografia, cordas (onde utiliza técnica de tecelagem - macramê), arames e, mais recentemente, sementes e materiais orgânicos. Sua pesquisa recai sobre a periferia dos corpos, dos objetos e das matérias, em um lugar que limita o dentro e o fora. É a fronteira entre o que pertence e o que não pertence; e ao mesmo tempo define o que é e o que não é, no encontro das diferenças. É justamente nas fronteiras, nos limites e na intensidade dos atravessamentos que surgem destes encontros, que a vida acontece. Marcas e transformações aparecem sempre em decorrência de algum tipo de violência gerada por esses movimentos pendulares de proximidade e afastamento do outro. Lugar onde mora todo o sentido das relações do indivíduo, que acontece em um diálogo cíclico, com sua própria história e com o mundo. Seus trabalhos apresentam, em sua grande maioria, uma tensão de significados, que tentam exprimir esse espaço intangível de teias de relações entre nós, natureza e mundo, utilizando uma linguagem que traz o feminino, como potência de vida, de transformação e de cuidado nas relações com o outro.