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TRABALHOS

A alma está de joelhos, 2020 - fotografia digital

Fotografia Digital. Impressão Hahnemühle ou Canson. 40 x 50 cm.

A obra busca inspiração no trabalho do fotógrafo japonês Shomei Tomastu. É um recorte de um projeto pessoal realizado durante o período de isolamento no Brasil. Alude aos devaneios de incertezas que nos afligem em um tempo suspenso.

Anastasia, 2020 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle ou Canson. 20x30 cm.

Um recorte que fala sobre a solidão em meio ao caos dos afetos, a dúvida e a angústia existencial do tempo presente. Onde habita a necessidade de sermos nós mesmos, sozinhos. Nos reconhecer e nos reconstruir resilientes. Pois todo o ser e fazer, expansivo, cintilante, vocal, evaporou; e encolheu-se, com uma sensação de solenidade, a ser você mesmo, um núcleo de escuridão, algo invisível para os outros.

 

As fêmeas de Erwin, 2019 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 50x75cm

A obra é um recorte de um estudo que busca mostrar, sob a inspiração de Jung, que a libido não se limita aos desejos de caráter sexual, mas se apresenta de forma mais abrangente. Forma, que constitui toda experiência de prazer, com bases em nossas construções, estados emocionais e afetos. Questiona a natureza do estado do corpo presente em contraste com o olhar cheio de vida e atenção ao mundo, do gato. Com base em construções pessoais, remete e brinca com o experimento mental de Erwin Schroedinger, onde a realidade única de dois universos em colapso permanece apenas o ponto de vista do observador. Tão único quanto o gene herdado sexualmente que confere três cores aos gatos caracterizando-a como uma fêmea.

Ausência, 2021 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 60x90 cm.

A fotografia oferece experiências de aprendizagem e construção, desvelando-as, transformando-as em sentidos brutos, interligando o eu e o outro. Convida os envolvidos a mergulhar na tessitura da memória, a descobrir com cumplicidade as experiências perdidas, estranheza inquietante, presença e ausência, em transmutação sem fim. A obra permeia entre o “eu-outro”, criador e transformador dos laços e estados fundadores da natureza humana, convoca-nos ao encontro e dá-nos fôlego no meio da ausência.

 

Deixe as luzes acesas, 2021 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 50x75 cm.

O que está velado no silêncio? Às vezes esperamos respostas, palavras que não chegam, ou que talvez sejam oferecidas em forma de ausências, lacunas que não são preenchidas. Há poucas coisas tão ensurdecedoras como o silêncio. Este cria abismos e a morte do tempo, acompanhado de uma solidão tão profunda que as próprias palavras perdem todo o sentido. A obra questiona o silêncio e suas transmutações que arrebatam a alma com lábios que não pronunciam palavras. E nos faz perceber que só queríamos dizer adeus e que as palavras nunca aparecem quando o que temos que dizer transborda a alma.

 

Dimitri, 2018 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 60 x 90 cm.

A obra é um recorte de um projeto sobre o Ater Ego. Onde as dores humanas despertam estratégias adaptativas ao indivíduo e o remetem ao contato consigo mesmo, onde se deparam com os limites entre o sujeito e a vida. Limite que nos impede de tocar o mundo, a nós mesmos.

 

Éden (série), 2021 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 50x75 cm

"É como uma guerra... O ar ainda cheira de poeira e cinzas..." Os incêndios florestais são uma ocorrência anual no Mediterrâneo, mas as mudanças climáticas causaram ondas de calor mais fortes e uma temporada anual de incêndios mais longa e intensa. Este verão também foi um dos piores já registrados. Este trabalho é um trecho de um projeto (trabalho em andamento) realizado durante o verão na vila de Temeni, Aigio, na costa norte do Peloponeso, Grécia. A obra documenta de forma subjetiva o isolamento devido aos incêndios que cercavam a área da residência da família na época.

 

Fôlego (série), 2019 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 60x90 cm.

Home, 2021  - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 60x90 cm.

Memórias do Invisível (série), 2019 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 60x90 cm.

Este trabalho é um recorte de um projeto pessoal "Memórias", realizado durante o verão no vilarejo de Temeni, na Grécia. Traz o corpo como superfície de inscrição dos acontecimentos, lugar de dissolução do "eu"... e refere-se às nossas sensações que se encontram na superfície e nas profundezas do ser.

 

Primavera, 2018 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle ou Canson. 50x75 cm.

 

Silêncio (série), 2019 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 50x75 cm

 

Subliminar (série), 2019 - fotografia digital

Impressão

Hahnemühle/Canson.50x75cm

Fotografia Digital.

 

Tempo Finito (série), 2020 - fotografia digital

Impressão Hahnemühle/Canson. 90x120 cm / 30x45 cm

Sobre a obra: O corpo é uma metáfora para a transposição de abismos, em um tempo de caráter fluido, inconstante e efêmero. A solidez do tempo se estilhaça, e o essencial se faz presente. Este projeto nasce de anseios que não podem ser emoldurados, de memórias, de ciclos.

 

MINI BIO

Claudia Missailidis é nascida em Niterói, RJ. Estudou Biologia e Física na UERJ. Seus primeiros passos na fotografia foram dados no Núcleo de Estudos em Fotografia Contemporânea da Sociedade Fluminense de Fotografia, e posteriormente no estudo de Artes Visuais. Parte de seu portfólio contém fotos ou séries de fotos que compuseram exposições coletivas, editoriais de revistas, enquanto outras foram selecionadas em grandes concursos internacionais de arte e fotografia, como YICCA International Contest of Contemporary Art, IPA International Photographic Awards, Julia Margaret Cameron Award Exhibition, Biennial of Fine Arte & Documentary, entre outros, tão interessantes quanto, cada uma da sua maneira. Claudia desenvolve trabalhos autorais, em especial relacionados à poética visual como meio de expressão pessoal e construção de significados. O seu trabalho fotográfico caracteriza-se por uma visualização intimista do mundo e dos lugares de afeto, dando vida ao vínculo afetivo único entre as pessoas, ou entre as pessoas e os lugares onde viveram fortes emoções que carregam na memória. Nas palavras da própria artista: “A arte fotográfica, como meio de expressão, vem como ruptura e ressignificação. Fugindo das preocupações, busco a arte em áreas de sombrio consentimento humano, bem como na natureza humana em sua complexidade. Presentes no meu trabalho estão conceitos como tempo, sexo, sonho, impulsos secretos, inocência, angústia e dor. Meu trabalho se propõe a resgatar emoções escondidas por meio de divagações íntimas, que nos estimulam a fabular imagens no intuito de ver no outro a nós mesmos.”

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