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TRABALHOS

Série “Coração Roxo”

Nome de origem popular CORAÇÃO ROXO da nome a planta ornamental Tradescantia pallida, planta que atualmente é usada como BIOMONITORA de poluentes, nas grandes cidades como São Paulo e região do ABC Paulista.

Na série de desenhos de observação a caneta esferográfica e frottage com giz pastel oleoso sobre papel algodão, coloco o coração roxo em destaque convivendo com manchas construídas ao lado, encoberta, distante, criando um diálogo apenas visual e estético de contraste, entre o grotesco e inacabado (uma nevoa rugosa - frottage), com a linha delicada que forma a planta dançando plena em seu espaço de convívio – as margens do espaço compositivo. Se na sociedade a ideia é monitorar os poluentes e embelezar a cidade o coração roxo dá conta e cumpri seu papel como informa alguns estudos específicos sobre o assunto. Quanto a ser explorado nos meus desenhos, um de meus objetivos na arte é criar conteúdo simbólico e também ver e espalhar beleza criando contraste, seja ele conceitual ou com elementos visuais – material e formal, sendo assim a exploração para este trabalho fica no campo material de contraste entre a frottage mais livre espontânea, solta e disforme frente ao desenho de observação, pensado, observado e delicado.

Coexistência I, 2021 - desenho

Caneta esferográfica e pastel oleoso sobre papel. 50 cm x 50 cm.

 

Coexistência II, 2021 - desenho

Caneta esferográfica e pastel oleoso sobre papel. 50 cm x 45 cm.

 

O poder do coração - roxo, 2021 - desenho

Caneta esferográfica e pastel oleoso sobre papel. 50 cm x 50 cm.

 

Persistência, 2021 - desenho

Caneta esferográfica e pastel oleoso sobre papel. 50 cm x 45 cm.

 

Resistência I, 2021 - desenho

Caneta esferográfica e pastel oleoso sobre papel. 50 cm x 50 cm.

 

MINI BIO

De Apucarana/PR - 1985, vivo e trabalho em Santo André/SP. Possuo especialização em História das Artes: teoria e crítica (2014), e graduação em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas (2008), pela FPA – Faculdade Paulista de Artes.

Desenvolvo pesquisa com desenho e pintura tendo como principal tema a relação homem x natureza. Busco explorar assuntos como meio ambiente, botânica, rastros da produção e do intelecto humano, marcados pela mudança, constância e persistência da paisagem, das plantas e da natureza em si, em constantes mudanças, onipresenças e evoluções.

A ausência e a forma como tratamos a natureza em grandes centros urbanos, bem como a capacidade semiótica das plantas, e a beleza da ciência botânica, inspiram minha pesquisa, sendo pontos de tensão, na intensão de explorar a natureza como elemento artístico, elemento político e mobilizador de conhecimento.

No desenvolvimento do meu processo artístico, alguns artistas me influenciam como Antônio Henrique Amaral, Kiki Smith, Joseph Beuys e a Arte Japonesa.

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